Sinopse: Amor é sobre muitos tipos de coragem é um livro para todos os que já amaram e acompanharam o processo de esfacelamento de um amor, é para os que nutriram saudades, suportaram dores pungentes e se reinventaram depois do fim. O livro inicia com uma mala fechada. A impressão que temos, no decorrer da leitura, é a de estarmos revirando aquela mala, como se cada poema fosse uma peça de roupa, um fragmento do que foi vivido. Os poemas seguem uma cronologia: os tempos áureos da descoberta do amor, do desejo, da imensa vontade de fazer durar; os momentos em que, pouco a pouco, se descobre a iminência da finitude, a distância que é capaz de habitar a presença, o fim; a dor, a impossibilidade de enxergar algo além dela, a saudade que torna os dias maçantes e não deixa as madrugadas adormecerem; a venda que é, gradualmente, retirada dos olhos outrora apaixonados, agora conscientes; a necessidade de deixar ir, fechar definitivamente os ciclos; os novos romances, as tentativas, o desejo que ora desperta ora parece adormecido; os altos e baixos; a (re)descoberta de si fora do outro, as possibilidades, a cura. Amar é mesmo sobre alimentar muitos tipos de coragem: aventurar-se, permitir-se, doar-se, dialogar, ceder, perdoar, compreender, perceber quando tudo já foi feito, ir embora ou deixar ir, reconhecer o que precisa ser trabalhado, o que precisa ser superado, esquecido, redescobrir-se, reinventar-se, fazer o caminho de volta para quem se é, abrir-se às possibilidades – dentro e fora de si. A autora convida os leitores – qualquer que seja a fase em que se encontram – a trilhar este caminho para dentro, a observar sensações, sentimentos, medos, mas, sobretudo, a identificar as coragens nas quais viver consiste.