Sinopse: “Malu Grossi Maia simula uma humildade irônica diante da perseguição pelo original, construindo nela sua fatura mais surpreendente: o jogo com o comum. Esse comum pode conter: as coisas desimportantes e as coisas que pertencem, sem exceção, a todas as pessoas. Nascer e morrer é comum a todo mundo, uma mãe não escapa de sua função desde que nasce seu bebê, possuímos umbigo. Até o extraordinário fantasma acaba trabalhando em um emprego comum. Mas existe uma busca e uma busca política – por transformar o comum em surpreendente: como quando tomamos Sócrates por um rato. Contra o inédito faz-se o inédito, e essa é a manobra do uso espantoso e extremamente bem-humorado dos lugares-comuns e das frases feitas, que Malu Grossi Maia ocupa como se fossem dela. Pois são.” Laura Cohen Rabelo